Qual o papel do roteamento nas chamadas no VoIP?
Entenda mais sobre o tráfego de rede e o encaminhamento de chamadas, como influencia na forma das empresas se comunicarem, trazendo mais agilidade, economia e mobilidade.
A internet permite que todos estejam conectados através da rede, tornando a Voz sobre IP, a forma mais rápida e econômica de se comunicar. Além dos recursos de telefonia, o VoIP pode ser integrado a ferramentas de gestão significativos.
Com o VoIP é possível fazer chamadas locais, interurbanas e internacionais, e o direcionamento inteligente e eficiente dessas chamadas, de um determinado ponto a outro, exige uma infraestrutura estratégica.
Uma central telefônica virtual é um sistema PABX, onde a comunicação acontece via protocolo de internet. Esse sistema permite reconhecer o que o usuário está discando e definir a rota de saída, além de consultar uma tabela de roteamento com as regras por onde a chamada deve ser encaminhada.
A forma de entregar os pacotes de dados, entre computadores ou qualquer dispositivo de rede, chamamos de roteamento, e a telefonia IP é especializada no roteamento e transporte de pacotes de dados. O roteamento para VoIP é o processo de encaminhamento das chamadas, a partir do PABX Virtual até a central de voz da operadora.
Enquanto o roteamento é o transporte de pacotes de dados em geral, o VoIP é o transporte de pacotes de dados de voz, o roteamento da conversação através da internet.
É possível configurar a forma como o sistema telefônico roteia as chamadas, as realizando da forma mais vantajosa, de acordo com os critérios e prioridades preestabelecidos pela empresa.
Esses critérios são chamados de protocolos de roteamento. Eles definem o trajeto da chamada, fundamenta a decisão de quando usar a rota principal e quando usar rotas alternativas.
Comumente, em grandes empresas existem várias alternativas para o mesmo destino, múltiplas possibilidades de rotas para a entrega do pacote de dados, e o protocolo de roteamento determina a melhor rota e distribui informações entre os sistemas de rede.
As informações que norteiam a tomada de decisão de qual é a melhor saída para que o pacote de dados chegue ao destino são organizadas na chamada tabela de roteamento.
As tabelas de roteamento podem ser configuradas através do roteamento estático ou através de um roteamento dinâmico. No roteamento estático as informações da tabela referentes à qual saída um pacote deve trafegar são definidas pelo administrador de redes. Já no roteamento dinâmico é definido por protocolos de Roteamento, ou seja, basta que o administrador de rede configure um protocolo de roteamento para que a tabela de roteamento seja implementada automaticamente pelos algoritmos determinados nesses protocolos de Roteamento.
A consulta à tabela de roteamento sempre é feita na origem, de onde a ligação é feita. Na discagem direta, como nas ligações entre ramais, as chamadas saem sem Código Seleção da Prestadora (CSP), e para ligações de longa distância, o CSP é inserido automaticamente. A análise é feita pelo software de roteamento de chamadas. Se o número discado for uma ligação DDD no destino esse número discado não será alterado e sairá na central de destino como uma ligação DDD.
Plataformas de Roteamento Inteligente
Investir em sistema de roteamento de alta qualidade é um investimento essencial para empresas com grande tráfego de dados. Para o pleno desempenho de sua rede de dados é necessário um sistema de roteamento de dados qualificado e que acompanhe as atualizações do mercado e crescimento da organização.
As plataformas de roteamento inteligente têm ajudado as empresas a organizarem o fluxo de dados e melhorar a performance de suas redes. Esses sistemas avaliam automaticamente rotas de rede disponíveis e selecionam a melhor opção em termos confiabilidade, latência, perda de pacotes, capacidade do provedor e de uso.
O mercado já oferece plataformas que avaliam essas métricas através de algoritmos afim de comparar o desempenho de cada provedor de serviços. O roteamento inteligente é capaz de conectar redes de tecnologias distintas, e diminuir o processamento nos equipamentos de rede.
A política de Qualidade de Serviço e o tráfego de rede
Qualidade de serviço (QoS) é a capacidade de melhorar os serviços trafegados em qualquer rede que utiliza o protocolo de IP na comunicação de redes de dados. Ela certifica a qualidade do tráfego.
Conforme explicamos nesse post, QoS é um conjunto de recomendações e padrões para a priorização do tráfego de rede, aplicáveis a diversos ambientes, para que as chamadas VoIP sejam feitas com qualidade, sem interrupções, quedas e interferências.
É possível criar políticas de QoS que definem a prioridade de tráfego de rede com um valor Serviços Diferenciados DSCP (Ponto de Código), atribuídos a diferentes tipos de tráfego de rede. Por exemplo, pode-se configurar roteadores para colocar pacotes com valores DSCP específicos em uma das três filas: alta prioridade, melhor esforço ou menor que o melhor esforço.
Como é mais complexo elaborar uma política no nível de usuário em roteadores ou comutadores, especialmente se o computador do usuário estiver configurado usando a atribuição de endereço IP dinâmico ou se o computador não estiver conectado a portas fixas de comutador ou roteador, a política de QoS permite a configuração de políticas no nível dos roteadores e da rede.
O investimento em tecnologia de telefonia, equipamentos e roteadores de alta performance, além de uma política de Qualidade Serviço abrangente aos protocolos de roteamento, é fundamento para o funcionamento das empresas na atualidade.
Esses equipamentos e serviços definem o produto e serviço final entregues pelas empresas, pois otimizam, de forma automatizada e inteligente, processos em todos os segmentos do negócio.
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