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Os efeitos da relação entre tecnologia e empreendedorismo

Não há como negar que o avanço da tecnologia teve um imenso impacto no âmbito da comunicação empresarial, na verdade, assim em como qualquer outro aspecto do meio. A possibilidade de se comunicar com qualquer pessoa em qualquer localidade do globo a qualquer momento mudou completamente a forma como profissionais de todas as áreas se comunicam, colaboram, e constroem em coletivamente. Mas a questão é, em um mundo marcado por competitividade, e onde a velocidade no intercâmbio de informações e ideias se torna um imperativo, quais as reais consequências para uma empresa e as pessoas nela?


Tecnologia é tão integralmente e fundamentalmente uma parte do ambiente de trabalho no século em que vivemos que qualquer escritório ou indústria sem algum nível de tecnologia e de conhecimento técnico empregado nas tarefas diárias é quase inimaginável.


E muito provavelmente não seria realmente possível. Principalmente se a área atendida é uma de alcance e atendimento maior do que um bairro ou com um público já determinado como uma paróquia. E ainda assim, com ressalvas.


É realmente fundamental a esse ponto. Mas isso não é surpresa e, muito provavelmente, é por isso que apesar de muitos de nós se sentirem recorrentemente intimidados pela quase opressiva interconectividade ao nosso redor, não ousamos nos desconectar. E eis aqui o porquê.


Desde o nível mais elementar e básico, a tecnologia permite a você e aos seus funcionários ser mais eficientes e produtivos. Pode ser usando um editor de texto que permite encontrar ou editar um nome ou palavra imediatamente em um cadastro ou gerenciar encontros, reuniões, responsabilidades, vendas, ligações feitas ou por fazer.




Excluir o tempo gasto para organizar e usar tudo isso fisicamente produz uma economia de tempo, mão de obra e paciência tão grandes que é até compreensível porque os jovens que não conheceram outras eras da comunicação não conseguem suportar um e-mail ou uma mensagem que demora, um vídeo que não carrega ou delays causados pelo compartilhamento de banda em aeroportos e cafés.


Além disso, quando se trata de negócios, do meio empresarial, você não é capaz de garantir seu lugar se não tiver seus números em dia, preto no branco, as entradas, saídas, tudo redondinho. Sistemas de planilhas modernos como o Excel com suas centenas de fórmulas e recursos revolucionaram a questão da precisão quanto a controle de pedidos, dados de funcionários e clientes e obviamente, dinheiro.


Programas de contabilidade como o QuickBooks, por exemplo, ajudam a garantir precisão na manutenção de inventários, organizar e pagar contas, fazer e registrar vendas e compras, folha de pagamento entre outras coisas. Dispor e formatar dados financeiros era uma das coisas que, devido inclusive a precisão e cuidados necessários, mais demandava custo humano e de tempo. Hoje, tudo pode ser organizado por uma única pessoa, em uma única máquina.


Todo esse tempo, todo esse material e pessoal e, consequentemente, capital poupado, não são só ilustrativos, isso tudo serve diretamente ao fim último do seu empreendimento. Poupar significa ter a possibilidade de ser mais competitivo, de ter uma presença mais forte diante os que ameaçam a perpetuação do seu negócio. O que é o mesmo que dizer que quem tem a tecnologia mais presente no dia a dia do ambiente de trabalho poupa mais e consequentemente é mais eficiente e dinâmico? Não necessariamente, claro.


Como toda ferramenta, a tecnologia de comunicação precisa ser usada da maneira correta, o que implica observar limites em relação ao que se imagina ou se gostaria em termos de expectativa de produtividade. Diante uma ferramenta como o telefone celular, por exemplo, que permite uma disponibilidade quase integral, é muito tentador e perigoso perder o controle sobre o que é trabalho e o que não.


Os sistemas de telecomunicação atuais, que são os requerimentos basilares dos mercados financeiros, e o ritmo das organizações globais, somadas a virtual disponibilidade que essas ferramentas de comunicação promovem, acabam criando a miragem de uma jornada de trabalho de vinte e quatro horas por dia, de sete dias na semana.


Quem nunca se sentiu tentado, em uma venda por exemplo, a convidar o cliente a ligar ou escrever a qualquer hora do dia? Ou se pegou antes de dormir, ou assim que abre os olhos, buscando com o braço o celular para verificar se houve a resposta para a reclamação sobre o erro na encomenda, as variações no valor do dólar, valorização do bitcoin, boletos… ou seja, trabalhando. Sendo estas as última e primeiríssima atividades do dia.


Esse efeito, além do mais, piora gradualmente de acordo com o grau de responsabilidade do cargo ou função exercidos. Estar em uma posição de autoridade mais significativa implica estar virtualmente disponível, ou pelo menos lidar com a expectativa de disponibilidade. E a tecnologia torna mais fácil que as pessoas saibam sempre onde você está, e como lhe acessar (ou perturbar). Mesmo em férias ou afastados ou afastadas por quaisquer questões pessoais é frequentemente esperado que responda a emergências e solucione problemas do trabalho.


O problema é que sem a possibilidade de se afastar e relaxar um pouco, as pessoas sujeitas a essa extensão virtual de carga horária (mas com efeitos bem reais), podem e frequentemente sofrem de stress prolongado que limita intensamente sua capacidade de inovar, de se adaptar, de ser flexíveis e finalmente, efetivamente liderar seu grupo e funcionários.


Contudo, essa perspectiva de stress e de de cercamento que as tecnologias causam podem afetar, potencialmente, qualquer funcionário, em qualquer nível hierárquico na empresa, sendo o critério a imprescindibilidade, ou seja, o quão incontornável seria acessar aquela pessoa específica para solução de dado problema. No caso de um executivo ou alguém de grande responsabilidade, essa necessidade é clara. Mas o que talvez não seja tão óbvio é que o mesmo se aplica para qualquer funcionário com uma função chave.


Por exemplo, um programador responsável pelo funcionamento de determinada máquina essencial na linha de produção. Sua presença no dia a dia da empresa pode ser redundante, no entanto, se aquela dada máquina apresentar qualquer problema que comprometa a produção, ele teria de ser contatado e conjurado o quanto antes, forçando-o a estar sempre ao alcance, mesmo durante férias, fins de semana, etc.


Estar ao alcance, por sua vez, pode ter muitos significados no mundo de multiconectividade global que nos cerca. Essa disponibilidade muitas vezes quer dizer ter seu aparelho celular no bolso, conectado, absolutamente o tempo todo. Esse fato em si já traz consigo várias questões a respeito do borramento dessa fronteira entre o trabalho e a vida pessoal. Uma outra faceta pouco considerada da aplicação de meios modernos e imediatos de comunicação no meio de trabalho acaba sendo, portanto, a famigerada distração.


Twitter, Facebook, Linkedin… são incontáveis as possibilidades de distração na internet, e o problema começa com o fato de que o mesmo aparelho que garante a interatividade e dinamismo da empresa, por um lado, é o mesmo que o funcionário usa para se comunicar com as pessoas de seu círculo privado, se distrair e se informar. Até mesmo ferramentas dedicadas a comunicação profissional podem se tornar canais para circulação de memes, piadas, vídeos engraçados, quer dizer, fontes seguras de distração.


Esse tipo de distração pode tirar a atenção do funcionário por pequenos períodos, interrompendo o fluxo do seu trabalho e de suas atividades diárias. Além de, como efeito incalculado de algumas das tecnologias, o funcionário muito frequentemente se expõe a meios que carregam notícias ou informações no geral que podem ativamente atacar seu bem estar e bom humor, ao ponto de afetar substancialmente a consistência e qualidade do seu trabalho.


É de capital importância, portanto, que se entenda a tecnologia aplicada a comunicação, como toda ferramenta, claro, com suas limitações. Analisando o avanço exponencial que principalmente essa modalidade de tecnologia tem sofrido, não é absurdo postular que estamos não mais do que engatinhando em relação ao que pode um dia, não tão distante, se tornar possível através dela, e como ela afetará o meio empresarial e financeiro.


Restam, no entanto, duas grandes possibilidades, dois grandes caminhos a respeito de como ela afetará nossa relação entre trabalho e vida privada: permitindo uma separação mais clara entre as duas, criando duas instância apartadas, com menores jornadas de trabalho, mas mais eficientes e dinâmicas; ou, a total dissolução de uma em outra, admitindo de forma incontornável e irredutível sua porosidade. Para qual estaríamos caminhando?





Termos Relacionados: TECNOLOGIA EMPREENDEDORISMO BREVE HISTÓRIA REDES SOCIAIS

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