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A pane da Visa e o futuro da tecnologia financeira

​Se você está por dentro do que anda acontecendo no mercado financeiro, ou apenas nas notícias do mundo, deve ter visto que uma das maiores operadoras de cartões de crédito do mundo, a VISA, ficou fora do ar na sexta-feira por aproximadamente 5 horas. Os procedimentos já voltaram ao normal, mas o que significa essa pane no contexto do mercado financeiro mundial?

Os cartões de créditos só crescem desde a sua criação, em meados dos anos 50 nos EUA, período em que também foi criada a VISA. Pesquisas recentes indicam que na Europa 80% dos consumidores realizam compras no cartão de crédito e uma nova onda começa a aparecer em estabelecimentos que “não aceitam dinheiro”. Por mais estranho que pareça, o aumento cada vez mais acentuado da participação da tecnologia na vida das pessoas tem feito o dinheiro se tornar gradativamente obsoleto, um sinal da imersão do mercado e do consumo em um universo cada vez mais virtual.

Muito desse processo é justificado pela segurança e pela comodidade. Com os smartphones ficou fácil controlar suas finanças em apps digitais em tempo real, sem o desconforto de carregar notas e moedas em uma carteira física. Além disso, a segurança se baseia no fato de um cartão de crédito não carrega nenhum valor em si, é um pedaço de plástico magnetizado que abre uma porta de acesso mas não permite a entrada sem uma senha.

É claro que isso já é óbvio para a grande maioria das pessoas do mundo, que compram, realizam transações, depósitos e pagamentos todos os dias com seus cartões de crédito. Mas o problema é justamente esse, quanto mais naturalizamos as coisas em nossas vidas, menos problemáticas elas parecem ser.

Por exemplo, não existe sombra de dúvida que a melhor opção para guardar seu dinheiro é depositá-lo em uma conta bancária, não é? Porém, para quem viveu no Brasil no início dos anos 90, essa realidade natural se tornou um pesadelo quando o governo Collor simplesmente confiscou o dinheiro dos brasileiros em suas contas bancárias.

É claro que uma situação como essa é uma ocorrência específica, porém o que eventos como a falha tecnologia no sistema da Visa pode nos mostrar a respeito da segurança financeira?


Mas o que aconteceu?


Antes de mais nada é preciso trazer a tona uma outra qualidade naturalizada no mercado financeiro internacional, o monopólio do universo dos cartões de crédito por duas gigantes: VISA e MASTERCARD. As estimativas são de que essas duas empresas, sozinhas, coordenam 80% das transações financeiras do mundo. Uma centralização gigante e que não deixa de desencadear reações.


Esse é o tipo de coisa que não paramos para pensar até que algo como a última sexta-feira acontece. No mundo todo, de repente, não era mais possível tirar dinheiro em caixas, fazer transações ou simplesmente comprar no cartão de crédito.


Diante do problema e de um rumor internacional a VISA demorou horas para dar uma posição oficial, enquanto donos de estabelecimentos se preocupavam em escrever cartazes em suas lojas com os dizeres “Estamos aceitando apenas MASTERCARD”. Além de tudo, o fato de a VISA ter demorado horas para dar uma posição demonstrou que suas equipes estavam lutando para entender o ocorrido o que gerou certos pânicos localizados quanto a possibilidade de clientes verem suas contas vazias.


Isso porque com 80% das transações mundiais acontecendo apenas por duas bandeiras, é de se imaginar o risco que um bug sério poderia gerar. Se, por algum motivo, os bancos de dados dessas grandes empresas foram apagados ou se tornarem inacessíveis, grande parte da dinâmica de débitos e pagamentos mundial cessa de existir, além dos dados a respeito de contas bancárias que incluem, entre outras coisas, seu dinheiro! Esse tipo de ação foi elaborada na série Mr. Robot, na qual um grupo de hackers pretende fazer justamente isso, apagar todas as dívidas do mundo a partir da invasão dos bancos de dados.


Por essas e outras que a demora para VISA para falar algo sobre o acontecido foi vista com preocupação pela comunidade financeira. Horas depois, fomos informados que na verdade o problema tinha sido gerado por uma pane de hardware e não de software e cinco horas depois tudo voltou ao normal.

Ainda assim, uma ocasião dessas demonstra uma série de problemas. Experts imediatamente começaram a alertar as pessoas pelo risco de SCAMMERS se aproveitarem da situação. Sabe quando você recebe um email dizendo “sou do banco tal, me diga seus dados para resolver a sua situação”? Coisas desse tipo. Momentos de pânico financeiro são ideais para que pessoas mal intencionadas consigam brechas para realizar seus planos.

Outra discussão, de grande escopo, é aberta com essa situação: o mundo está mesmo preparado para uma realidade “sem dinheiro”? Ou seja, baseada apenas em pagamentos e fluxo de dinheiro digital?


A segurança financeira como um negócio

FinTech, um termo que não sai da boca das pessoas que trabalham com tecnologia da informação, nos ramos bancários e de serviços financeiros. O que significa isso?

FinTech é o nome dado à tecnologia voltada a relação de segurança e confiança entre clientes e serviços bancários e é a abreviação de Tecnologia Financeira . Desde seu surgimento, o termo vem sendo relacionado especialmente às StartUps, gigantes como o PayPal, que trabalham com transações financeiras online e devem assegurar que os dados e o dinheiro do cliente não se percam em problemas técnicos ou ataques de hackers.

Essas empresas atuam em diversas frentes do mercado financeiro, desde reconhecimento facial, criptografia de dados, checagem de informações online e devem assegurar que o uso da tecnologia mobile e computacional pelos bancos seja eficaz e que a experiência do cliente se mantenha lisa, suave, sem problemas.


São Justamente as fintechs que podem responder aos problemas de monopólio ocasionados por situações como a manutenção da hegemonia VISA-MASTERCARD. Uma das tecnologias financeiras mais conhecidas e com maiores efeitos recentes é o BITCOIN, a moeda alternativa cuja cotação só tem recebido mais atenção com o passar dos anos.

Outro exemplo recente são bancos digitais que aparecem para revolucionar a relação dos clientes com suas finanças. Dois dos maiores exemplos no Brasil são o NuBank e Inter, capazes de te entregar cartões de crédito, abrir contas e todos os serviços tradicionalmente relacionados aos bancos físicos. Isso tudo pelo celular. Agora, é de se imaginar que o arsenal tecnológico de segurança dessas startups tem de ser uma monstruosidade, pois quando se fala de dinheiro, estabilidade é tudo.


Se você se interessa por esse tema fique atento em nosso blog para mais informações a respeito das FinTechs e novidades de tecnologia e empreendedorismo!







Termos Relacionados: VISA PANE CARTÃO DE CRÉDITO SEGURANÇA FINTECH

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